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Delegada pede prisão preventiva de 12 suspeitos de tráfico de órgãos

A delegada federal Karla Gomes, que preside o inquérito sobre a rede internacional de tráfico de rins a partir de Pernambuco, pediu à Justiça Federal a prisão preventiva das 12 pessoas suspeitas de participação no esquema, já presas de forma temporária.

A delegada federal Karla Gomes, que preside o inquérito sobre a rede internacional de tráfico de rins a partir de Pernambuco, pediu à Justiça Federal a prisão preventiva das 12 pessoas suspeitas de participação no esquema, já presas de forma temporária.

O prazo da prisão de dez deles expiraria à meia-noite de ontem. Um outro foi solto mediante habeas-corpus e o último tem a prisão temporária válida até a meia-noite de sexta-feira.

Tudo o que foi já foi apurado no inquérito foi encaminhado ontem para a Procurado-ria-Geral da República, cujo parecer daria ou não base à concessão da preventiva, pela juíza federal Amanda Torres de Lucena.

Os habeas-corpus impetrados nesta semana pelos advogados do médico aposentado da Polícia Militar José Sílvio Boudoux da Silva e da advogada Terezinha Medeiros foram negados.

O advogado assumiu ontem a defesa do capitão aposentado da Polícia Militar, Ivan Bonifácio da Silva, apontado como um dos articuladores do tráfico, com o oficial da reserva do Exército israelense Gady Tauber Ge-dalya, ambos presos.

Pelo menos 30 pernambucanos foram aliciados num esquema supostamente articulado pelos dois oficiais. Eles eram arregimentados em bairros pobres da região metropolitana, passavam por exames médicos, tiravam passaporte e seguiam para a África do Sul.

Lá passavam por cirurgia para retirada de um rim. Em troca recebiam entre US$ 6 mil e US$ 10 mil e voltavam ao País. Estima-se que cada transação de rim envolveria US$ 150 mil.

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