O empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pelo assassinato do então prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em 2002.
Sérgio tinha amizade antiga com Celso Daniel e foi assessor dele na Prefeitura. É sócio de empresas de transporte urbano com Ronan Maria Pinto, um empresário com contratos milionários com a prefeitura de Santo André. No dia 18 de janeiro de 2002, Celso Daniel foi seqüestrado de dentro do carro de Sombra. Daniel foi encontrado morto dois dias depois. Na época, o inquérito concluiu que teria se tratado de seqüestro seguido de morte.
Segundo os promotores, “apurou-se que Sergio Gomes da Silva integrava, à época dos fatos, uma quadrilha dedicada à prática de crimes contra a administração pública de Santo André e também contra particulares que concorriam com suas atividades empresariais, fatos que foram objeto de denúncias ofertadas (cópias anexas), mas encontrou em Celso Daniel, então Prefeito Municipal, forte resistência.”
“Objetivando, então, eliminar aquele obstáculo colocado para impedir o avanço de suas atividades criminosas, que lhe rendiam vultosas importâncias, Sergio Gomes da Silva decidiu matar a vítima”, afirmaram os promotores Roberto Wider Filho, Amaro José Thomé Filho, José Reinaldo Guimarães Carneiro e Melissa Kovac.