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Ajufe defende juiz chamado de inimigo por ex-governador

Os juízes federais saíram em defesa do juiz Helder Girão Barreto, classificado pelo ex-governador de Roraima, Neudo Campos, como "inimigo". Barreto decretou a prisão de Campos e de outros 56 envolvidos no "escândalo dos gafanhotos".

Os juízes federais saíram em defesa do juiz Helder Girão Barreto, classificado pelo ex-governador de Roraima, Neudo Campos, como “inimigo”. Barreto decretou a prisão de Campos e de outros 56 envolvidos no “escândalo dos gafanhotos”.

Segundo a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) afirmou, em nota oficial, que a afirmação do ex-governador é “típica dos que, à falta de argumentos sólidos de defesa, optam por desqualificar as autoridades que enfrentam o poder político”.

Leia a nota da Ajufe:

“Escândalo dos gafanhotos”

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE) vem manifestar seu irrestrito apoio e solidariedade ao Juiz Federal Helder Girão Barreto, que decretou a prisão do ex-governador de Roraima, Neudo Campos, e de outras 56 pessoas envolvidas no chamado “escândalo dos gafanhotos”.

A AJUFE repudia a afirmação do ex-governador, de que está sendo julgado por um “inimigo” e não por um juiz, declaração infeliz e equivocada, típica dos que, à falta de argumentos sólidos de defesa, optam por desqualificar as autoridades que enfrentam o poder político e dão prosseguimento a investigações de operações irregulares, como as que estão em curso em Roraima.

O juiz Helder Girão Barreto é magistrado de carreira respeitada, tendo agido no referido “escândalo dos gafanhotos” com independência e em consonância com os princípios constitucionais.

A AJUFE confia que prevaleça no caso a ordem Democrática, que pressupõe o pleno funcionamento dos Poderes, bem como o respeito recíproco entre eles. Ao Judiciário cabe analisar a legalidade dos atos dos outros Poderes e conduzir processos criminais determinando as procedências previstas em lei, como a prisão preventiva, sempre que se entender necessário. Como ex-governador que é, o sr. Neudo Campo disso certamente deve saber.

Vale lembrar, ainda, que atos jurisdicionais podem ser questionados pela via recursal própria, em que não têm sentido nem valor acusações como as reveladas pelo ex-governador.

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