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DF: Deputados decidem em cabine secreta futuro de Raad

Aberta a votação que decide o futuro político do deputado Raad Massouh (PPL), na Câmara Legislativa do Distrito Federal, oito parlamentares já depositaram os envelopes na urna. A decisão segue em ordem alfabética. Os parlamentares encontram na cabine quatro cédulas para a votação: uma cédula em branco, outra com sim, outra com não e uma de abstenção. Os deputados devem colocar apena uma cédula dentro do envelope. Caso haja duas cédulas dentro do envelope, o voto será anulado. Raad abriu mão do voto e não vai à cabine.

Em defesa mais cedo, Raad disse que “não faria maracutaia com R$ 47 mil. Se fosse para fazer, faria com uma quantia muito maior, disse. Todos os 24 deputados distritais participam da sessão extraordinária. Raad é acusado de desviar dinheiro de emendas parlamentares em shows em Sobradinho, em 2010.
Antes de Raad se defender, o relator do processo de cassação, deputado Joe Valle defendeu parecer que pede a perda de mandato do parlamentar. Joe deixou claro que as denúncias são muito graves. O corregedor da Casa, Patrício (PT) também pontua a seriedade das acusações de corrupção que mancham a Câmara Legislativa. “A desembargadora não faria escutas à-toa. O Conselho vai se reunir para decidir se acata a denúncia”, diz Patrício.
Já o deputado Chico Vigilante (PT) alegou que orientou a bancada petista a votar pela cassação porque não conseguiu prender aqueles que oferecem propina a parlamentares da Casa. O deputado Michel (PP) considera o voto secreto apenas cumprimento de uma decisão judicial. Os deputados devem votar em instantes. Muitos se escondem atrás de uma cortina para não revelar o voto. Onze, no entanto, revelaram ao Diário do poder que cassariam o parlamentar.
Na tribuna, o deputado Chico leite (PT) alegou haver parlamentares ‘mascarados’ na Câmara Legislativa. Ele citou a posição do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, que manifestou-se contrário ao voto secreto na Câmara Legislativa. Ele ainda defendeu que a votação não deve ser política, mas pelos autos.
Na réplica, o deputado Raad Massouh suplicou que não deveria ser cassado por causa de meia dúzia de deputados que não gostam dele. E acabou aplaudido pela platéia de cerca de 50 pessoas que participava da sessão. o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella (PPL), também está no plenário para apoiar o amigo Raad, dando apoio a mulher dele, Ádila Massouh. Entediada, a mulher do Raad jogava Candy Crush no celular.

Por Kassandro Junior

Editor chefe do Portal Correio Forense - Advogado Estagiário com OAB/PB nº 11.437E – Acadêmico de Direito, cursando atualmente o 10º período pelo Centro Universitário de João Pessoa – Unipê.

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