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O preço do adultério

Coisa típica dos EUA. Está com o Tribunal Superior do Estado de Maryland, o caso judicial que, em primeiro e segundo graus, mandou um ex-marido pagar US$ 7 milhões à ex-cônjuge por força de um contrato pós-nupcial. Em 2016, a cidadã Anna Cristina Niceta, ex-secretária social do governo Trump, descobriu que seu então marido Thomas Lloyd a estava traindo com outra mulher – e imediatamente ingressou com ação de divórcio.

Para “resolver”, o esposo Lloyd fez uma proposta milionária a fim de salvar o casamento. A mulher aceitou e ambos, com seus respectivos advogados, assinaram um contrato pós-nupcial. Por ele, Lloyd pagaria a Anna Niceta US$ 7 milhões, se tivesse qualquer tipo de relações extraconjugais.

E detalhou: “Não só as que envolvam relações sexuais, mas também as incursões românticas, como beijar, abraçar, acariciar, acarinhar e enviar e-mails ou mensagens de texto a terceiras pessoas”.

Em 2021, Lloyd caiu na tentação e teve novo affair extraconjugal, que a cônjuge descobriu. Ela pediu o divórcio e a execução do pacto pós-nupcial milionário, o que um juiz de primeiro grau deferiu. O Tribunal de Recursos de Maryland manteve a sentença, admitindo que “a compensação financeira resultante do dispositivo contratual sobre adultério é válida”.

Os juízes da corte estadual entenderam, ainda, que Lloyd não fora coagido a assinar o contrato, porque representado por advogado durante as negociações. E concluíram que a proposta dele de pagar US$ 7 milhões, “embora tenha sido imprudente, não foi excessiva, porque ele espera uma herança de US$ 12 milhões de seu pai doente”.

A sessão do tribunal superior estadual, que fixará a decisão definitiva, será na primeira semana de junho.

FONTE: ESPACOVITAL.COM.BR

Foto: divulgação da Web

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